CRÓNICA DO NOSSO TEMPO
O ÚLTIMO ALBARDEIRO, em Salvaterra de Magos no séc. XX.
Com a reconstrução de Lisboa, após o terramoto de 1755, algumas das suas novas ruas, foram destinadas às oficinas das Artes e Ofícios. Os Albardeiros, também tinha a sua via de acesso, espaço que, ainda existia em 13 de Julho de 1825, conforme um anúncio publicado no jornal Gazeta de Lisboa, na sua página 676, de uma casa para alugar naquela artéria citadina.
Alguns dicionários de língua portuguesa do século XIX, não deixam passar em claro o sinónimo de Albardeiro, dando-lhe analogias com; “Diz-se de Pessoa que trabalha mal, sem cuidado ou sem habilidade. Indivíduo trapalhão; abaldeirado, abaldeiro. Homem mentiroso, enganador”.
Por ser uma actividade muito próxima da vida rural (fabricante de albardas para animais, especialmente dos muares e burros) ainda agora existem muitas ruas com esta toponímia em várias localidades por esse Portugal fora. O Albardeiro, era uma profissão muito próxima do Correeiro, que chegavam a ter portas abertas, na mesma rua, muitas vezes a escassos metros.
Em Salvaterra de Magos, só é conhecido a existência de um Albardeiro – Rafael Pereira Júnior (conhecido na terra e arredores, pelo Rafael Albardeiro), era homem que não lhe faltava trabalho, tinha como Ajudante o filho; O Gabriel Pereira, saído da sua vasta prole de sete filhos.
Tinha a porta aberta na vila, na E.N.118-2, ali à vista do Largo dos Combatentes e, contava entre a clientela os lavradores e criadores de gado, separando alguns animais mais rudes nos trabalhos de carga. As gentes rurais das freguesias do concelho, também gostavam deste artesão, mesmo tendo ao pé de casa – o Mercado Mensal de Marinhais, onde se vendiam estes Albardas e Alforges, que usavam nas suas bestas de transporte pessoal, e dos produtos do amanho da terra.
Os jumentos, também eram usados na tiragem da água dos poços, através das noras, eram “limpos de vestimenta”“ e só usavam os cabrestos e tapa-olhos.
O Artesão: Rafael Pereira, era um mestre de ofício, onde se trabalhava a palha de centeio que, “vestia” com serapilheira, couro de carneiro e, até algum ferro, componentes que componham as Albardas (1). A palha era batida de maneira que não fica-se muito mole, depois metida num pano enrolado, que o ajudante costurava, fechando-o!
O Alforge, sendo um utensilio de transporte, era feito com esmero num tecido grosso bem colorido.
O seu Ajudante; o filho Gabriel, que seguiu o pai, e continuou depois da sua morte, até usou o espaço da oficina para habitação, e onde lhe nasceram alguns filhos. Muitos anos depois da sua morte, a casa estando desabitada – caiu o telhado e, a que foi a porta de entrada foi “emparedada”.
Nota: (1)Na Lezíria ribatejana, pouco se chamava à Albarda – Molim, que era um pouco diferente, “Espécie de almofada ou chumaço em que assenta a canga dos bois“ ou o cangalho dos cavalos, quando tirantados à carroça de carga”.
José Gameiro
@ Fotos: 1) do autor *2, 3 e 4) Facebook
MESTRES E PROFISSÕES ARTESANAIS, QUE EXISTIAM
em Salvaterra de Magos, no dobrar do séc. XX
A Revolução Industrial, que alguns defendem ter inicio, na Inglaterra em 1760, mas outros autores referem que ela evoluiu nos anos de transição entre 1840 e 1870. Foi uma mudança lenta e teve sempre grande opositores, visto vir colidir com os hábitos vindos de séculos.
O séc. XX estava a meio e, em Salvaterra de Magos ainda trabalhavam os mestres Artesãos; Sapateiros e Aprendizes, à entrada de casa com a prancha de madeira sobre as pernas.
Os Latoeiros, Albardeiros, Colchoeiros, Correeiros, Carpinteiros de carros e Ferradores de animais, tinham porta aberta. Alguns Artífices como: o Latoeiro, nos seus afazeres já usavam ferramentas inventadas com a mudança da nova tecnologia; Ferros de repuxar de bola, chatos e curvos, Ferros de tornear, Pentes para abrir tarrachas, e o Ferreiro da Bigorna e Fole, depressa se tinham adaptado ao carvão betuminoso.
OS FERRADORES DE ANIMAIS;
Pouco tinham evoluído nas ferramentas usadas, na sua forma de trabalhar. Um dia, sendo eu ainda menino, acompanhei meu pai - empregado municipal, na limpeza das ruas da vila, levou o Muar da Câmara, para ser ferrado à oficina do mestre ferrador; Vicente Cipriano ( conhecido pelo Vicente Moleiro – alcunha que lhe veio do pai, que chegou a ter Moinho de vento e azenha, lá para as bandas da Agolada.
A oficina (1), ficava na esquina da Rua d`Água, ali em frente ao grande celeiro de trigo da FNPT, que ligava ao Quartel dos Bombeiros, e estava pejada de clientela Foreira - gente, que aproveitava o tempo de Primavera (Março(Abril), época da tosquia dos Muares e Burros.
O mestre afadigava-se com trabalho, tendo a ajuda do filho; António Nicolau Marques Cipriano, que também era tratado por: António Moleiro.
O Vicente Moleiro, tinha jeito para fazer aqueles bonitos desenho (como as zebras) na anca/garupa das bestas, com o bico da tesoura, coisa que os ciganos faziam com destreza.
No regresso do animal, já calçado, à Cocheira Municipal (ficava com entrada nas traseiras do Grémio da Lavoura), o barbeiro; Alexandre Cunha – homem das fotos na vila, lá o chamou e tirou-lhe uma fotografia, a ele e ao animal, em frente do portão do Jardim público.
Já no meu tempo de escola, brinquei muitos dias, na rua onde o mestre; Manuel Caetano Doutor, tinha a sua oficina de Ferrador. O Celeiro da Vala - construção do séc. XVII, ficava mesmo em frente, ali resvés com o cais. O mestre; Manuel Doutor, tinha a sua clientela nos lavradores da vila, ferrando o gado cavalar e Muar. Por vezes num apetrecho em madeira (tipo gaiola), ferrava o gado vacum de trabalho que, era imobilizado com cintas através da barriga.
Estes mestres ferradores, além de chamarem a si, o trabalho de cravar o canelo – ferradura apropriada para os bovinos, em virtude destes possuírem duas unhas, percebiam muito de doenças de animais, especialmente de infestações que inchavam os intestinos e, substituindo os veterinários, tinham conhecimentos que vinham de gerações e, assim usavam remédios caseiros que faziam, com drogas muitas vezes comprados nas farmácias.
Os remédios eram introduzidos na boca dos padecentes de barriga inchada, através de “garrafadas”, depois aconselhavam os donos a fazerem grandes caminhadas, com os doentes e, estes mostrando sintomas de já estarem (des)ventados - expelindo gazes!
Não capavam porcos, era um trabalho que consideravam inferior para a sua arte, e havia os Capadores, gente especializada que ia às pocilgas dos clientes, no concelho.O Manuel Doutor, tinha um ajudante – o ferrador; Manuel Vicente dos Reis, conhecido na terra, pelo Manel Ferrador. e um meio-oficial, o aprendiz; Manuel Rita Santos Ferreira (O Manel Magongo), que já dava umas boas marteladas – uma no cravo, outra na ferradura!
O Manel Ferrador, tinha um hobby, era forcado, nos Grupos; Adelino de Carvalho e do Manuel Faia. Tinha dia que não aparecia ao trabalho, devido às mazelas sofridas nas arenas.
Após a morte do mestre; Manuel Doutor, o Manel Ferrador, abriu uma oficina numa pequena casa, entre a oficina do ferreiro; António Ferreira (conhecido pelo Peluço), e a cocheira municipal. Durou pouco tempo, veio a falecer em Maio de 1959.
O Magongo, abriu portas ali ao lado, na antiga oficina que foi usada pelo carpinteiro de carros; António Morais. Mais tarde esteve na Glória do Ribatejo, e teve trabalho, em Muge, na Casa Cadaval, ainda fez uns “biscates”, até que deixou a profissão.
*José Gameiro
Nota: (1) Espaço ocupado com a construção da nova Estação s CTT, inaugurada em 1960
Fotos: 1) Antiga Oficina do Ferrador . Manuel Catano Doutor * Av. José Luís Brito Seabra * Foto Autor
2) Manel Magongo , trabalhando numa Oficina na Glória do Ribatejo
3) Manel Magongo – no Jardim do Largo dos Combatentes * Foto - Autor em 05,11, 2019
O BOLO PODRE - UM DOCE QUE AS MOÇAS, de Salvaterra, ofereceram ao rei D. Miguel.
O nosso bom amigo José Luis Espada-Feyo, não deixou, no seu Fb, passar em claro a data de nascimento do rei D. Miguel, que ocorreu no dia 26 de Outubro e dedicou-lhe um post.
.o texto rico em pormenores (aconselhamos a ser lido), sobre aquele monarca que, tendo saído de Portugal, com os seus 5 anos de idade - quando da fuga da família real para o Brasil, no séc. XIX, e veio a ocupar algumas páginas da história do pais onde nasceu, numa guerra civil que manteve com seu irmão D. Pedro.
Numa das suas estadias no Paço real de Salvaterra, por volta de 1830, tendo atravessado o rio Tejo, visitou a povoação de Valada, onde se reuniu com os seus apoiantes e, quando do seu regresso foi recebido pelas Moças(1), que em lugar do beija-mão real, ofereceram ao rei, e à sua comitiva - em pequenos cestos forrados a linho, o Bolo Podre, uma doçaria da terra, feito à base de farinha alva, gema de ovos, canela e erva-doce, era consumido naquele tempo pelo povo da Lezíria, em dias de festas.
*José Gameiro
Nota: (1) ver o III Volume "Crónicas do Nosso Tempo" - Crónica Nº 50 * Doces da Nossa Terra* Pág 102 e 103
*Foto Google - Doces do Ribatejo
A PRODUÇÃO DO ARROZ NO RIBATEJO, ATRAVÉS DOS TEMPOS!
A produção de arroz, aproveitando as bacias do Tejo, Sado e até mesmo nos rios da Beira Baixa, era cultura que ficou como herança dos Muçulmanos. O rei D. Sancho I, ao povoar os campos de Benavente, com imigrantes, não deixou de aproveitar as margens do rio Sorraia, para esta cultura de grãos que se davam bem em águas estagnadas.
O rei D. Dinis – o Lavrador, intensificou a agricultura na marguem sul do Rio Tejo, com imigrantes, vindos da Flandres (França), ocuparam as terras de Salvaterra, recebendo a vila regalias através do Foral de 1295. Séculos mais tarde, e por causa do risco de malária, doença com grandes surtos onde a mortalidade dizimava populações inteiras de gente que vivia junto das terras onde os charcos de água conservavam aluviões todo o ano.
Depressa o cultivo do arroz, foi proibido, e o enxugo das terras uma necessidade – mas, sempre se foi mais densa proibiu-se a sementeira mas, pouco a pouco, foram sendo vencidas as reticências iniciais. No século XIX, já pode falar-se em cultivo sistemático e de um interesse manifesto e concreto da agricultura portuguesa na produção de arroz. Até então, a cultura de arroz era considerada ilegal, mas era tolerada. Deste modo inicialmente clandestino, os arrozais começaram a estender-se pela bacia dos rios e o governo começou a ponderar a viabilidade da produção de arroz, estabelecendo paulatinamente as condições que deviam presidir ao seu cultivo.
No início do século XX, em 1900, estabeleceram-se as bases para a produção de arroz em Portugal. Nos anos 30, os arrozais cresceram significativamente e as zonas de cultivo estenderam-se a outras regiões do país.
Actualmente, o arroz é cultivado na bacia do Mondego, nas bacias da Beira Baixa, na bacia do Sado (Alcácer do Sal), e na bacia do Tejo, Ulme (Chamusca), Muge e Paul de Magos (Salvaterra de Magos). Os arrozais nas margens do Sorraia, no concelho de Coruche, fazem parte do desenvolvimento económico das populações de Coruche, Fajarda e Biscainho. Benavente enquanto concelho também tem áreas de terras junto ao Sorraia e Santo Estevão, com os arrozais, junto ao Almansor, um afluente do Tejo.
O concelho de Salvaterra de Magos, quando da permuta da vila, que D. João III, em 1542, fez com o seu donatário D. Fradique, para a doar a seu filho o infante; D. Luís, o contracto foi acompanhado do seu termo que, incluía Escaroupim, Cortes, Paul, Lizeirão e Romão Grande, entre outras coisas.
Com as obras no novo Paço da vila e jardins iniciadas e concluídos em 1581, as suas terras boas para criação de gado, que se estendiam numa vasta leziria não tinham “enxugo”, com várias zonas de pântanos, tinham no sítio de Magos, maior relevância.
Com D. João IV, nos últimos anos de reinado, iniciou-se em 1650 a abertura da grande vala, com os custos a cargo do cofre real, foram delineados em terras do Paul, canteiros para arroz, pois a água à muito se esgotava regando outras sementeiras, desde a bacia do Ameixoeiro, até ao Tejo, no Bico da Goiva.
No dobrar do séc. XX, na Primavera, com o tempo a dar mostras de estio e, com as terras a secarem das cheias de inverno, iniciava-se os trabalhos de lavrar a terra, com filas de animais, e arados em filas profundas paralelas, hábitos que vinham de tempos remotos.
Os canteiros recebiam água através de pequenas aberturas nos valados, que marginalizavam o curso da vala-mãe, e voltavam a ficar encharcados, sendo tempo dos homens – com sacos ao ombro, fazerem o trabalho a lanço, dos grãos à mão.
Também se usava a sementeira da planta – onde os ranchos de mulheres num andar de “recuas” iam plantando em linha as plantas do Arroz. Na fase seguinte, havia a “Monda do Arroz”, onde as mulheres dentro de água/ lodo (usavam grande meias/canhões), para protecção das pernas, levantavam as saias até à barriga e bens seguras com uma cinta, tirava as ervas daninhas.
No inicio do Outono, (Setembro/Outubro) era feita a ceifa do Arroz, em trabalho manual, de conjunto ranchos de homens e mulheres, usando pequenas foices.
Com a introdução na agricultura da mecanização, que se vinha notando desde o fim da II guerra mundial, as ceifeiras debulhadoras, depressa ocuparam o espaço ocupado pela mão humana e animais.
Após a construção do novo Cais da Vala Real, em Salvaterra, na década de 40, o escoamento dos produtos das culturas cerealíferas da zona, intensificaram-se com a portagem diária de dezenas de fragatas.
Também o Paul de Magos, veio a beneficiar de acessos com as 2 pontes na nova EN 118, sob uma delas via-se a grande vala que transportava a água da nova Barragem de Magos (antigo Ameixoeiro), obra que durou cerca de 5 anos, e deu origem à criação da Associação dos Regentes do Paul de Magos, que diversificaram as suas culturas de regadio.
A nova e moderna Estação de Orizicultura, escola com moderna técnica para a produção de novos tipos de Arroz, no Paul de Magos, que passou a ser referenciada, porque naquelas terras húmidas e encharcadas, aproveitavam o clima mediterrâneo com influência atlântica, veio a expandir-se e muito beneficiou com aquela nova rodovia nacional.
*José Gameiro
Salvaterra de Magos, 16 de Abril de 2019
O autor não segue o Acordo Ortográfico de 1990
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Notas de Apoio:
- Para ser bem sucedida, a produção de arroz por colheita depende, em Portugal, de três parâmetros cruciais: a temperatura, que pode afectar a planta se for extremamente baixa, a água disponível, que determina a superfície que pode ser semeada e que influencia o aparecimento de possíveis doenças, e a quantidade de radiação solar que os arrozais recebem. A mais popular é o da sementeira directa, e a utilização de fertilizantes e outros produtos fitossanitários na protecção das culturas está amplamente divulgada.
- No conjunto da agricultura portuguesa, a situação actual do cultivo de arroz é favorável, com uma produção próxima da média comunitária. Apesar de as áreas de cultivo irem diminuindo, e de a tecnologia do sector apresentar algu O arroz é uma das plantas consumidas há muito tempo sendo muito difícil determinar com exactidão a época em que se começou a cultivar.
- O arroz é uma planta da família das gramínias Oriza Sativa L. Os tipos de arroz mais produzidas são do tipo Japónica (Grão curto longo) e tipo Indico (Grão longo fino).
- O grão de arroz de sequeiro foi introduzido no Japão e na Coreia cerca de 1000 a.C.. A cultura alagada intensiva chegou à Coreia em 850-500 a.C. e ao Japão cerca do ano 300 a.C.
- Na Europa o arroz somente foi conhecido depois da expedição de Alexandre Magno à Índia (Vianna e Silva, 1969). Os árabes trouxeram-no para a Península Ibérica na altura da sua conquista em 711. Em meados do século XV chegou à Itália e depois a França, propagando-se esta cultura pelo resto do mundo em virtude das conquistas europeias. Em 1694 chegou à Carolina do Sul e no início do século XVIII à América do Sul.
- Foi no reinado de D. Dinis que surgem as primeiras referências escritas sobre a cultura do arroz, este destinava-se somente à mesada corte e dos ricos.
- Posteriormente no séc. VXIII foram dados incentivos á produção deste cereal principalmente nas regiões dos estuários dos principais rios de Portugal.
- No ano de 1900, a cultura do arroz era, em Portugal, limitada às “terras alagadiças dos vales do Vouga, Mondego, Sado, Mira e Guadiana”. Meio século depois, com o incremento verificado, o seu cultivo é efectuado em múltiplos municípios. Em Salvaterra de Magos, ocupa a bacia do Tejo, com vastas áreas de pauis, como o paul de Magos, Casa Cadaval, em Muge e,
- A expansão da cultura do arroz teve lugar por volta de 1909, após se ter elaborado um conjunto de regras para a preparação dos terrenos e da gestão da água, proporcionando assim, o cultivo de diferentes variedades de arroz.
- Portugal produz cerca de 150 milhões de kg de ano, provenientes das principais zonas: Vale do Tejo, Sado e Mondego. Existem hoje, cerca de 25 mil hectares cultivados com arroz maioritariamente arroz tipo carolino, sendo que 70% é da variedade Aríete. mas limitações, a produtividade é aceitável.
- Documentos avulso – pesquisa do autor
Origem dos dados:
- Livro: O Paço Real de Salvaterra de Magos (2ª edição) – pág. 14
- O Arado - Wikipédia, a enciclopédia livre
- Paul de Magos – Visitar Portugal
https://www.visitarportugal.pt › c-salvaterra-magos › paul-magos › paul
- Ulme e Semideiro | Chamusca a gostar dela própria
https://chamuscagostardelapropria.wordpress.com › sobre-nos-pineus
- Orivárzea One Page Site | Orivárzea
- A Fábrica de Descasque de Arroz da Casa Cadaval
www. fcsh.unl.pt › noticias › documentos › ProjectoFbricaCasaCadaval2018
- Os Arrozais em Coruche
Na lezíria ribatejana, com um emblemático arroz
www.revistadevinhos.pt › na-leziria-ribatejana-com-um-emblemático-arroz
Fotos: Origem –
1 António Oliveira (recriação de Homem lançar grãos de Arroz – Grupo Folclórico Granho – 2019)
2 Homem Lançar sementes de Arroz nos Arrozais
3 Rancho Mulheres Plantando Arroz nos Canteiros Paul de Magos (Foto Eduardo Gageiro – Revista Seculo Ilustrado)
3 Rancho Plantando Arroz Paul de Magos (Foto Eduardo Gameiro – Revista Seculo Ilustrado)
4 Mulheres Monda Arroz – Paul de Muge (Casa Cadaval –Foto s/data) Recolha Rancho Granho 2019
5 Rancho Ceifando Arroz – Paul Muge (Casa Cadaval – Foto s/ data (Recolha Rancho Folclórico Granho
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