OS QUE NÃO GOSTAM, TAMBÉM DEVEM PRESERVAR
a cultura e tradição dos seus antepassados, afim de terem presente e deixarem futuro.
UM TOPÓNIMO AUSPICIOSO
- foi o inicio da palestra que o Prof. Dr. Justino Lopes Almeida, proferiu quando aqui esteve, em 1983, no Pavilhão da Escola Secundária, com o Prof. Dr. Veríssimo Serrão, a convite do Pelouro da Cultura, uma iniciativa do Vereador; Joaquim Mário Antão, sob a presidência de António Moreira.
A origem de Salvaterra de Magos !
O seu nome nem sequer vem mencionado no Onomástico Medieval, que regista as formas mais antigas dos antropónimos e topónimos portugueses.
Uns, os mais ousados, contam que para aqui vieram desterrados , bruxos e feiticeiros, expiar os seus males – as terras “montanhosas e salobras” davam-lhes vida menos penosa, segundo a sentença do homem medieval. No entanto, os “Adivinhões” passaram as chamar-lhe Terra Salva.
Será uma lenda, dizem outros, que persiste em ofender este nobre povo de Salvaterra, e assim, aqueles não são levados em conta, até porque as suas terras são de planície acentuada, que “bebem” da frescura das águas do rio Tejo que banham a sua margem.
Outros, teimam em usar os registos históricos.
– Corria o séc. XII, D. Sancho I, filho de D. Afonso Henriques - rei fundador do reino de Portugal, querendo povoar as terras que seu pai foi conquistando para sul do seu território, por aqui junto ao grande rio andou, e vendo boas terras que davam pasto despovoadas, depressa se encarregou de dar benesses aos imigrantes, que mandou vir da Flandres e da Borgonha, que nelas quisessem fazer vida.
Aqui em Salvaterra, teve bonita Casa de Campo, para seu deleite e da sua corte, quando caçava com aves de alto voo, protegendo estas com leis assinadas em Coimbra.
Os colonos consigo trouxeram a sua cultura e tradições – depressa os bois de trabalho e cavalgaduras foram apurados nas suas raças.
Depressa, em dias de festa, tal como nas suas terras de origem, já usavam aqueles animais convertidos em toiros bravos, cheios de investidura em recintos de brincos.
Os cavalos deixavam de ser bestas tirantadas, e bem montados com cavaleiros apresentavam-se bem azaejados com as armas dos seus donos.
No séc. XIII, em Junho de 1279, quando governava o país, o rei D. Dinis, o sexto rei descendente da dinastia do fundador de Portugal, concedeu a Salvaterra de Magos, o seu Foral de concelho, a exemplo do que tinha feito com aquela que na época romana usava o topónimo de Scallabis Praesidium Iulium, e agora era Santarém.
Dinis, tal como seu avô D. Sancho I, redistribuiu terras, que retirou a Santarém, promovendo a agricultura, fundando várias comunidades rurais.
Os séculos passaram, com o rei D. José no trono de Portugal, Salvaterra de Magos, viveu dias de grande esplendor, tendo até acontecido aqui uma cena, que ficou na sua história, e que a tauromaquia foi guardando até aos nossos dias.
Em 1779 morreu tragicamente numa corrida de touros o filho do Marquês de Marialva;
Manuel José de Noronha e Menezes, 7º Conde dos Arcos, e que o escritor Rebelo da Silva, bem romanceou com a sua pena
A cultura e tradições dos primitivos povoadores destas terras, que viriam a ser o Ribatejo, sendo um bem a guardar, foi passando através de gerações, até aos nossos dias.
*José Gameiro
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1)Topónimo Auspicioso “Montalvo e as Ciências do Nosso Tempo”
http://montalvoeascinciasdonossotempo.blogspot.com/2010/10/salvaterra-de-magos-um-toponimo.html
2) Livro: “Salvaterra de Magos – Séc. XVIII a XXI * Pedaços da História da Tauromaquia da Vila” – Autor: José Gameiro
* Publicado (Google) em José Gameiro Issuu
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