Quinta-feira, 26 de Maio de 2011

CANALHA RELES!....

Tantas vezes ouvi este “ralhete” em termos de critica, da minha querida professora, Natércia Rita Assunção. Ela, empenhava-se na boa formação cívica dos seus alunos. Estava-se, no dobrar do séc. XX, as gerações anteriores, estavam ainda muito imbuídas na doutrina, da boa formação sócio-cultural, das crianças, que transmitiram as gerações vindouras, preparando-as para a vida dificil,enquanto fossem gente. A escolaridade tinha passado a ser obrigatória (4ª classe), cada turma tinha uma média de 40 alunos. Nos dias, em que alguns - os mais malandrecos, faziam algo de condenável, na escola, ou mesmo quando as brincadeiras do dia-adia a isso proporcionavam, e algumas “diabrites” chegavam aos seus ouvidos, especialmente por intermédio das avós, lá estava a voz firme da minha querida professora, tantas vezes por mim lembrada. Os netos, enchiam a casa das avós (havia famílias que tinham, muitos filhos), enquanto os pais saiam de madrugada para os trabalhos do campo. Estes, mesmo assim, estavam atentos, à educação dos seus filhos. O rapazio, nas brincadeiras, não deixavam de ter as suas querelas,entre um ou outro,era resolvido, com um “sopapo”, mas tudo ficava por ali. Qualquer comportamento fora da “onça”, quer na escola, quer nas brincadeiras diárias, logo queriam saber qual a razão. Na escola, lá estava o “raspanete” de canalha reles!... Em casa a dose era a dobrar.

As raparigas, entretinha-se mais nas lides da casa, aprendiam a fazer comer e costurar. Por norma, os rapazes, tinham tarefas mais exigentes a cumprir. Eu, por exemplo: todas as tardes (a escola era de manhã), antes das horas da brincadeira, (a rua era o meu espaço) tinha a meu encargo entre outras coisas, levar um balde com comida ao porco, que estava num rodeio. Era uma caminhada, de cerca de um Km, desde a Capela da Misericórdia até à zona das pocilgas, por detrás do Cemitério de Salvaterra de Magos. Todos os dias, à tardinha, lá ia buscar uma garrafa de leite, que meu avô paterno, tirava da vaca e oferecia ao neto, meu irmão Cassiano. Outros dias, tinha a responsabilidade de recolher as sobras de comida (as leveduras), que eram juntas em diversas casas, e serviam para alimentar o porco que se engordava, para aumentar o pecúlio familiar. No verão, lá ia regar uma pequena “boiça”, num terreno a caminho da Praia dos Tesos, espaço que muitas famílias trabalhavam como hortado. Ali, cultiva-se de tudo, dava para alimentar a família e vender nos pequenos espaços comerciais da vila. Tudo isto se passava, enquanto criança dos meus apenas 8/9 anos de idade. Com tais encargos diários, o sentido da responsabilidade era incutido às crianças, que serviria para a sua vida futura. Naquela geração, mesmo com as restrições próprias da época, vieram para a vida ativa do país; médicos, advogados, padres, operários, etc. O tempo mudou. Novas gerações vieram, as crianças desde o berço vão para a Creche, depois o jardim de Infância, a seguir o Primeiro-Ciclo, acabando na Universidade,já na idade adulta. Pelo meio desta caminhada perdendeu-se o convivio no ambiente familiar, os pais deixaram de ter tempo para ouvir os filhos. Os jovens ainda mal sabem falar e escrever a língua de Camões,já carregam sobre si tantos vícios,muitos deles os acompanharão pela vida fora. Os novos tempos trouxeram-lhes de mão beijada, telemóvel, computador, bebidas consumidas a rodos e cigarros nas mãos, encargos que os pais têm de suportar. Quando a idade da transformação aparece, quer nos rapazes, quer nas raparigas, a confusão da "feitura da personalidade" instala-se, não foram ensinados, não aceitam responsabilidades, mesmo pequenas do dia-a-dia. Por tudo e por nada, vai-se à escola, pedir messas aos educadores; os meninos estão traumatizados!... É preciso um psicólogo, dizem os alunos, dizem os pais e dizem os professores. Os desacatos, na escola de hoje bradam aos céus, com casos de grave violência, onde subressai o Bollyng, que alguns ainda se deleitam a mostrar gravados, no seu espaço das redes-sociais. As adolescentes mães-solteiras, pululam por aí. O casamento deixou de ser um ato sério e assumido, ao mais pequeno "sarapatéu", aí está o divórcio, muitas vezes com filhos pequenos e entregues aos já idosos avós, porque os pais querem continuar uma vida de irresponsabilidade. Quanto tenho saudades, daquela forma de ser educado. Da minha prof. Natércia Rita Assunção, que em 1986, fiz parte do grupo que lhe prestou sincera e merecida homenagem, pois durante 40 anos, gritou: “Canalha Reles!....

 

 Nota:  A Profª Natércia Rita Assunção – Inaugurando a Rua com o seu nome, no dia em um grupo de 200 antigos alunos lhe prestaram homenagem.

O Autor, na turma de 40 alunos, da Profª Natércia Rita Assunção – Ano lectivo 1955/56

 

JOSÉ GAMEIRO

 

 

Nota: Na foto de Alunos 4ª Classe Instrução Primária

No 1º Plano - José Pinheiro Varanda Duarte, Mário Duarte Travessa (Mário Margaça), António Costa Veríssimo, João José Coelho dos Santos (filho do secretário da câmara- Segurado Santos), Porfirio Bernardino Silva Fernandes (Mac), António Manuel Papoula Coelho Rocha, Carlos Leonel Duarte, Francisco Manuel Ferreira Joaquim, Alfredo Luis Xavier da Silva, Gilberto Francisco Ferreirinha Vidigal e o autor destas linhas - José Rodrigues Gameiro.
2º Plano - Fernando Gabriel Carlos Santos ( O Pecanoto), José Manuel Santana Vasco, António José Policarpo, Manuel Maria Silva Pereira (o Carramilo), Manuel Joaquim Valente, Valdemar Nunes Serôdio, Carlos Rodrigues Santos e João José Henriques Miranda ( o Preguiça).
3º Plano - Manuel Travessa Carvalho (Morreu na guerra de Àfrica, aos 20 anos de idade), João Manuel Santos Cardoso, António Carlos Soares, Filipe Cunha Pereira, Ezequiel António Jorge, José Fernando Figueiredo Nunes ( o Zé pequeno), António Tomázia Sequeira Letra, Joaquim Vicente Duarte ( o Joaquim Velho), Manuel Luis Vasco (o Manel Agró), João Vasco Felisberto (o João Carvoeiro).
4º Plano dos presentes na foto - 4ª classe primária - Salvaterra de PS Salvaterra Magos - Profª Natércia Rita Assunção, António Manuel Figueiredo Ferreira Duarte, João Francisco Cabaço Lino, António Luis Fainte Pratas (o Menino Veneno), João Manuel Silva Figueiredo ( o João Pouca-sorte), José Gomes Neves Travessa, Joaquim Venâncio Fonseca Pereira (o Joaquim Minau), Fernando Manuel Castanheiro Nobre ( o Nandinho Caturra), Francisco Rafael Rodrigues (o Xico Moca), e António Augusto Ribeiro.

 

 

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Sexta-feira, 6 de Maio de 2011

A PRIMEIRA NINHADA, JÁ VOOU!....

 Ainda foi há pouco tempo. Foi a 15 de Fevereiro que registei a sua chegada a Salvaterra de Magos, no beirado da minha casa. Foi um casal.

 Um filho deste, ainda andou por cá volteando, mas depressa foi arranjar companhia.  Este, último era do ano passado, (vê-se o ano de nascimento, através da cor da anilha - marca o ano), pois tenho sempre à mão uns binóculos.

 Uso algumas anilhas, que me vão sobrando das crias dos meus canários, e como o ninho está debaixo de uma varanda, e as andorinhas são da família Hirundinidae  (Delichon urbica), ( fazem ninho tipo tigela), tenho acesso à sua abertura através do uso de um pequeno escadote. Logo aos 7/8 dias de vida, é tempo de anilhar as crias. Umas vezes são 4, outras ninhadas são 5 filhotes.  É uma beleza, ver o voltear constante destas aves.

Primeiro, num vai vem, se for caso disso na reparação do ninho – usam lama e um liquido espesso (saliva), para fazerem a colagem. Mais tarde, o macho dá de comer à fêmea quando esta está no choco, até que chega o tempo desejado, o nascimento dos filhotes.

 

          

       

 Desde manhã cedo até ao cair do dia (o luz-fusco é melhor, os insectos estão mais visíveis), alimentação é um trabalho constante do macho, que dá a alimentação à fêmea. Mais tarde quando os filhotes estão com pena crescida, os dois progenitores, em constantes visitas ao ninho alimentam-nos.  Estes, piam mais forte quando sentem a sua chegada. A alimentação é sempre para um, raro é alimentarem o mesmo duas vezes seguidas, tão rápido é este momento, que quase não chegam a poisar. 

 

 Quando o bico está um pouco amarelado, e parte do corpo já muito fora do ninho, estão perscrutando o ambiente que os rodeia.  As fezes são sempre feitas fora do ninho.  Devido à sua forte acidez e negritude (devido à alimentação), o chão fica queimado, especialmente da urina. Utilizo um jornal, no chão, para o cimento não sofrer os seus danos.

 Ontem pelas 11 horas da manhã, o ninho estava vazio.  Percorri o olhar pela redondeza e, a uns 50 metros, num fio lá estavam 4 pequenas aves piando, com os pais sempre em voos constantes a darem-lhe de comer e  incentivos para voos mais largos. Voar para a vida!...

Estava assim feita a primeira criação do ano.  Um outra será de seguida, até Agosto.

Em Setembro, é tempo de reunir e, lá vão todas as Andorinhas em bando procurando temperaturas quentes, especialmente terras de África (Marrocos, Argélia, etc.)

 

O homem, recebe destas aves uma grande ajuda, comem milhares de insetos, especialmente melgas e mosquitos, que abundam por aqui, nas redondezas existem arrozais e nalguns pântanos de água estagnada, e ainda há quem destrua os ninhos destas maravilhosas aves.

  JOSÉ GAMEIRO

 

 

 

 

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Quinta-feira, 5 de Maio de 2011

CRISES, SEMPRE EXISTIRAM!....

A população do país, anda alarmada com o coração nas mãos. As estatísticas dizem, em Portugal há mais de 600.000 desempregados. Muitas famílias, encontram-se desesperadas, raro é aquela que, não tem pelo menos um membro na situação de desemprego. As gerações mais novas, aquelas que nasceram depois da madrugada de Abril de 74, menos precavidas, para estas situações de dificuldades, vêm esta situação com um ar incrédulo. Algumas estão confusas, com tanta conversa sobre o assunto. Outras, decerto o assunto não é com elas. No entanto todos sabem que algo se está a passar, e que lhes vai “ofuscar” o futuro, que sempre pensaram encontrarem cheio de luz. Hoje mesmo, foi anunciado ao país, em duas conferências – uma do governo demissionário e, uma outra da Troika, que durante três semanas estudou os nossos problemas, a forma e o método em que nos emprestavam os fundos para sairmos da crise em que vivemos, depois da situação económica e financeira conhecida de todos e da sua origem.

 

 

 

 

 

 As crises em Portugal, não são novas, nos tempos modernos. Quem nasceu, após a II guerra mundial, como eu, sabe bem o que é passar fome e viver desgraçadamente. Outras gerações, as mais antigas, ainda nos vão dizendo de como é comer o “pão que o diabo amassou”, quando foi no tempo do primeiro conflito mundial, 1914 – 1918. Eu, por mim lembro-me. Estávamos em 1948, a guerra já tinha acabado há uns anos, no entanto havia quem comesse alguma coisa, através do “Plano Marshall”, uma ajuda americana, aos países da Europa. Era o tempo, em que uma sardinha salgada ( o peixe fresco do mar era raro), era dividida para três. Nunca passei fome, em abono da verdade o digo, mas lá que comia

  uma fatia “parideira”(1), muitas vezes com café adossado com um rabuçado de açucar amarelo, decerto aconteceu.  Muitas familias, nos dias da matança dos animais (porcos, carneiros, vacas), no  matadouro municipal, logo pela manhã ali depositavam um pequeno recipiente de aluminio, com vinagre e sal, para lhes ser atribuído uma porção de sangue, que depois coziam, sendo comido em pequenas fatias ( parecia um pedaço de chocolate, dos tempos actuais). Descalço, também andei, especialmente quando brincava, pois à noite havia vistoria à roupa e calçado. Com os meus 4/5 anos de idade, era colocado na fila, às 6 horas da manhã, para ganhar vez do abastecimento da comida familiar, através do racionamento. Os trabalhadores do campo, esses, ao caminharem para os trabalhos a pé ( ao nascer do sol, “ferravam” a trabalhar e ao por do sol “desferravam”), com outras tantas horas de andar, até chegar a casa e ainda fazer a ceia. Pelo caminho, nos valados, “ripavam” algumas ervas “Cagarinhas”, para cozer substituindo as couves. Quantas vezes, percorri a pé, com as outras crianças, tais percursos.

 

 

 Não havia creches, existiam algumas amas, mas só estavam ao alcance dos bolsos dos operários, que tinham mensalidade certa, nas casas agrícolas. Já depois de dobrar o século, o nível de vida mostrava algumas esperanças de melhoramento. Entretanto veio o início das três frentes de guerra, nas chamadas Províncias Ultramarinas (Angola, Moçambique e Guiné). Para ali, foi mobilizada toda a juventude de Portugal. A fuga para os países europeus, na esperança de melhores dias alcançar, levou o melhor que havia de mão-de-obra. Entretanto, as novas gerações eram atraídas, para o consumismo, o dinheiro fácil, trouxe novas formas de viver – compra de casa, carro e férias anuais. Os vícios, entraram no seu modo de vida. A poupança, era coisa dos seus pais e avós. A crise do petróleo, com valores muito altos, nas importações, marcou o início da década de 70 e, logo a seguir as convulsões do PREC, cuja instabilidade muito marcou o país, depois da esperança com o 25 de Abril de 1974. Em 1983 a crise económica e financeira, que obrigou os nossos governantes, a solicitarem a ajuda do FMI. Tudo já passou, ninguém morreu por causa disso, mas muita miséria era desnecessária, se nós povo português, soubéssemos aprender com os nossos erros. Agora, tenhamos esperança em melhores dias!... (1) – Fatias de pão seco, frito enrolado em ovo.  Nota:  Senha de Racionamento, distribuída pela Junta de Freguesia de Salvaterra de Magos * Na foto o autor é o terceiro do grupo (1955)

JOSÉ GAMEIRO

publicado por historiadesalvaterra às 18:05
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Quarta-feira, 4 de Maio de 2011

QUANDO O SADDAM, DA MÓNICA DANÇAVA!....

O dia era de festa!... Estávamos em 1997, além da inauguração da Estatueta do Falcão, no Largo dos Combatentes, tinha lugar uma cerimónia da Geminação, entre Salvaterra de Magos e Valkenswaard, uma localidade da Holanda. Na parada de campinos, o cavalo montado por Edmundo Nestório Borrego, dava nas vistas. Antes da cerimónia começar, o campino dava largas à sua imaginação, o cavalo “Saddam” assim se chamava o animal, mostrando escola de toureio, dançava para gaudio da assistência ali presente. Tempos depois, ao fazer um vídeo sobre esta cerimónia (1), usei as imagens do “Saddam”. e dei-lhe como fundo musical um Vira ribatejano. É uma música, que foi tocada e dançada pelas gentes da Lezíria ribatejana, faz agora parte do reportório do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Salvaterra de Magos. Também sobre o Ribatejano (2), um restaurante da vila, que no seu tempo, foi uma referência, na restauração local e regional, recuperei as imagens do “ Saddam”, bem como num outro vídeo sobre as Festas do Foral dos Toiros e do Fandango (3). 

 

                                          

 

O tempo passou, agora pessoa amiga fez-me chegar às mãos o livro “VOLTAR A RENASCER”, uma biografia de vida, do percurso atribulado de Mónica Ferreira Monteiro, enquanto deficiente motora. Nas páginas deste trabalho literário de Mónica Monteiro, além de nos mostrar a sua imensa vontade de viver, querendo renascer, não deixa de recordar oos seua cavalos, entre eles o "Torralta". Mónica Monteiro, está agora em SEIA, onde fundou uma associação, para apoio aos doentes motores, onde predomina a Hipoterapia. Recomendamos, a leitura de “VOLTAR A RENASCER”, uma edição que tem o prefácio do escritor – Antero Fernandes Monteiro, e que pode ser adquirido na autora, através do telefone 967783245, ou telefone 238393020, ou ainda através do e-mail geral@associaçãoequitaçãoentreamigos.pt.com Nota: Link “ Monumentos e Cultura - Vídeo Nº 15 – Estatueta do Falcão (Parte 1), 21/07/2008 * Vídeo Nº 8 – Festas do Foral dos Toiros e do Fandango – 31/10/2007 * Vídeo Nº 22 – O Ribatejano – 29/05/2009 JOSÉ GAMEIRO

publicado por historiadesalvaterra às 17:05
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