Terça-feira, 3 de Janeiro de 2012
Não é meu timbre desde que abri este Blogue, ondear quer na vida da sociedade, quer na vida politica, praticada no nosso concelho. Certo é, que de vez enquanto lá me encontro num despiste, por dar largas às rédeas da galera, e não deixo passar em claro com uma ou outra nota, o que vou lendo, que julgo contrabalançar nas bordas do passado histórico de Salvaterra de Magos. Tento na minha modesta doutrina, neste campo, divulgar em jeito de crónica, situações reais, porque as vivi/ou delas estive perto. Mais não sei, apenas me socorro de autores credenciados e decerto, os meus leitores, que neste espaço procuram um pouco de mais conhecimento, farão o favor de me perdoar,de uma ou outra escorregadela. Agora, mais uma vez, cá estou, porque li do eleito autarca Nuno Antão, a sua intervenção politica, na última Assembleia Municipal, realizada nos últimos dias de 2011.
O texto, descreve num ZigueZague, que nos cativa, a vida autarca do ano agora findo. Decerto levou a meditar e refletir quem o ouviu, como ficará pasmado quem o ler no site “Fazer por Salvaterra, Fazer por todos nós” .
A dada altura, aquele politico da nossa terra, a propósito das novas obras a que vai estar sujeita a Ponte da Vala Real, cita a presidente da Câmara Municipal “A importância histórica da vala é nula!...”
Fiquei triste, é com esta forma de acarinhar e preservar, o património da minha terra, que ele vai desaparecendo.
A Ponte da vala real, vem de séculos, e segundo credenciados arquitetos nesta área, a ponte recebeu, no tempo da ocupação filipina, a adução de corta-águas em pedra “novidades para a época” que tiveram o seu inicio nos países árabes. Os reis Filipes, estiveram por várias vezes no Paço Real de Salvaterra de Magos, fazendo caçadas na sua Coutada. Aconselho os meus leitores, a lerem neste Blogue, nos meus livros, o II volume, “Recordar, Também é Reconstruir”, pois alberga o Caderno de Apontamentos Nº 35, sobre a Vala Real.
Como tenho guardado, uma notícia publicada no Jornal “O Mirante”, do passado mês de Outubro, aqui está:
ADJUDICADA NOVAS OBRAS NA PONTE DA VALA REAL
"Foi adjudicada à empresa Teixeira Duarte a empreitada de recuperação da ponte do Cais da Vala, em Salvaterra de Magos. O valor da obra é de aproximadamente 149 mil euros e tem um prazo de execução de 90 dias. Como O MIRANTE informou na altura (ver edição 07-07-2011) estas obras não estavam previstas tendo a autarquia dotado no Orçamento de 2011 uma rubrica com cerca de 150 mil euros para a execução dos trabalhos. A ponte, que sofreu obras de reabilitação há cerca de três anos, precisa de nova intervenção.
Segundo explicou na altura a presidente do município, Ana Cristina Ribeiro (BE), as obras de requalificação incidiram sobre a estrutura da ponte e os seus arcos. Ana Cristina Ribeiro (BE) refere que o “problema” está relacionado com a passagem de água. “A passagem de água provocou fissuras que causaram o abatimento e não tínhamos conhecimento dessas fissuras por isso só reabilitamos a estrutura da ponte”, referiu a autarca esclarecendo que “espera não ser necessário” gastar todo o dinheiro que está estipulado para as novas obras de reabilitação".
Nota: Na 1ª Foto, o autor está sentado no muro da Ponte, na 3ª posição (no tempo em que se andava descalço)- 1951 * 2ª Foto, o autor visita a Ponte 50 anos depois
JOSE GAMEIRO
Segunda-feira, 2 de Janeiro de 2012
Está de parabéns o Jornal informático “Fazer por Salvaterra, Fazer por todos nós”, da responsabilidade dos autarcas eleitos pelo PS, concelho de Salvaterra de Magos
Dia a pós dia, vai aquele espaço informativo, dando-nos a conhecer o que se vai passando nas “Autarquias do Concelho”. Isto é; Nas reuniões de Câmara, Assembleia Municipal, e o que se passa nos órgãos oficiais das 6 Freguesias
Agora acaba aquele Blogue, de dar luz pública a intervenção dos eleitos socialistas, da Freguesia dos Foros de Salvaterra, na última assembleia municipal, que fechou o ano de 2011. Pelo que lemos,
Além do agradecimento que fazem aos antigos deputados municipais, que muito se empenharam à época, para levarem a cabo o processo da criação da Freguesia dos Foros de Salvaterra, que culminou com a publicação do Decreto-Lei em 31 de Dezembro de 1984. O tempo passou, agora é uma comunidade de cerca de 5.000 habitantes, as carências ainda são muitas, e crêem aqueles representantes eleitos pelo PS, que aquelas milhares de almas, são sempre as últimos a serem escrutinadas nas decisões dos poderes políticos que tomam decisões na autarquia municipal, como é a Câmara.
Fazem referência, a um corte de árvores, que levou a “esmo”, Pinheiros, Eucaliptos e Choupos, deixando ficar mais pobre a já antiga Barragem de Magos, que sempre foi um bem, sempre resguardado, para os tempos lúdicos.
Disseram na sua intervenção em jeito de reparo, perante tal brutalidade contra a natureza.
Uns encolhem os ombros. Outros, não é nada connosco!....
Ao ler-mos aquele grito de revolta dos socialistas dos Foros de Salvaterra, logo pensamos se não seria caso igual, ao que aconteceu, com os Sobreiros, deitados abaixo, a tão pouca distancia da nossa Várzea Fresca. Mas enfim, adiante!...
Um outro reparo, foi feito. As suas necessidades – as necessidades dos Foros de Salvaterra e Várzea Fresca, são tantas, que solicitaram uma reunião de trabalho, com o executivo da câmara, na pessoa da sua Presidente, e só no inicio de Dezembro teve lugar, três meses depois de pedida, esteve presente um funcionário para os ouvir. Lastimável disseram!....
Estes último relato trouxe-me à memória, tantos reparos que os eleitos socialistas, nos vão dando, quanto às reuniões que não são feitas, por mudanças de horário à ultima hora, outras com falta da presença da presidente da câmara (que são muitas), e actas das reuniões por assinar com meses de atraso.
Enfim, o povo votou, tem aquilo que merece!....
JOSE GAMEIRO